terça-feira, 25 de outubro de 2011

Indignação

Indignação, está é a única palavra que talvez traduza um pouco do que sinto agora. Por que será que espécimes da nossa própria raça nos tratam como se fossemos seres alheios? Mentira, desonra, desrespeito, tudo isso pra conseguir o que se quer e pronto, pouco importa o outro ser vivente ao seu lado, que por acaso, faz parte da mesma situação. Isso deveras me entristece e me amargura, pois sou daquelas pessoas que tentam ser corretas e claras no mais amplo sentido dessas palavras. Talvez eu esteja enganada, talvez essa forma de ser já esteja fora de moda, não sei!!!

Algo no fundo da minh’alma me pede pra não desistir, me pede pra continuar acreditando, mas a dura realidade e essa falta de humanidade me assustam. Vale tudo pra se conquistar o que se almeja, pra ter mais dinheiro, pra ter um cargo mais alto, pra ter o homem ou a mulher desejada. Isso é uma pena, pois esse “tudo” realmente não vale “nada” , nada mesmo!!! Fica então a indignação e lá no fundo uma esperança de que sim, existem pessoas dignas, honestas e verdadeiras, e que a esperança, essa sim, é a última que morre!

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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Diálogo interno II

Diálogo interno II

São 23: 48 do dia 29 -01-11. Acabo de chegar de um dia agitado e cheio de afazeres. Tanta coisa aconteceu ao meu redor e nem pude percebê-las. Agora daqui da janela do meu quarto, no silêncio da noite, sinto um pouco de paz e apenas observo.

O céu é azul e as estrelas brilham apesar do caos aqui de baixo. Adoro ver as estrelas, sempre foi uma paixão, me lembro de vários momentos em que fiquei da janela observando durante horas com milhões de perguntas na cabeça, como: onde fica aquela estrela? Será que por lá é frio ou quente? O que tem do lado de la’... e de repente eu me pego refletindo novamente, e desta vez tento encontrar no meu silêncio outras respostas pra esse nossa vida. Somos seres tão esgoístas e mesquinhos...

A minha frente vejo lindas árvores majestosas, o vento balança-lhes as folhas graciosamente , parece um balé. A sincronia dos movimentos fascina o meu olhar, agitada ou lenta a dança acontece em perfeita harmonia. Lindas árvores que estão lutando pra sobreviver entre arranhacéus, fios e muito concreto. Elas apenas querem continuar a crescer , imagino no meu diálogo interno...

E nós aqui, pequenos e bobos seres humanos achando que somos donos do mundo. O mundo é muito maior do que tudo isso, do que os objetos ao nosso redor, do que a tecnologia, do que todo dinheiro do mundo. O mundo é amor, será que estou enganada? O amor que faz desejar a vida e que nos faz continuar a crescer. Quero sentir como as árvores, e acredito que elas sentem mesmo!!!

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...passaram por aqui...

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